Mercado livre de energia e mobilidade elétrica: novas oportunidades no Brasil

mercado livre de energia e mobilidade elétrica

Durante o Latam Mobility Brasil 2025, o painel “Mercado livre de energia e integração do mercado de energia solar com a eletromobilidade” mostrou como o mercado livre de energia e mobilidade elétrica já estão gerando novos modelos de negócio no Brasil.

Sob mediação de Camila Ramos (CELA), o painel reuniu nomes como Fernanda Miguel (Eletrobras), Marcia Loureiro (Vibra), Alberto Büll (Veirano Advogados) e Bernardo Marangon (Canal VE). O foco foi explorar o potencial da abertura do mercado para reduzir custos, impulsionar a sustentabilidade e acelerar a adoção de veículos elétricos.

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Redução de custos e acesso à energia limpa

Uma das principais vantagens do mercado livre de energia e mobilidade elétrica é a possibilidade de contratar energia renovável com preços mais competitivos. Isso torna o modelo de recarga elétrica mais viável economicamente, especialmente em aplicações comerciais.

“O consumidor precisa entender como consome energia para contratar bem. Essa educação será vital”, reforçou Fernanda Miguel. O aprendizado do perfil de consumo permitirá modulações e contratos mais eficientes.

A rastreabilidade da energia também foi destacada como elemento essencial para empresas que buscam mitigar emissões e se alinhar a metas ESG.

Modelos como serviço e inovação regulatória

O painel destacou a ascensão de modelos como Energy-as-a-Service e Battery-as-a-Service, que reduzem o investimento inicial e oferecem soluções integradas de recarga, geração e armazenamento.

Marcia Loureiro explicou que esses modelos favorecem a democratização do acesso à eletromobilidade, especialmente para pequenos negócios ou consumidores que não podem investir em infraestrutura própria.

Desafios e próximos passos

Para consolidar o mercado livre de energia e mobilidade elétrica no Brasil, os especialistas recomendaram:

  • Modernizar o marco regulatório e incluir tecnologias como V2G.
  • Aumentar a educação energética da população.
  • Garantir a confiabilidade da rede diante da demanda crescente.

O Brasil tem todos os recursos naturais e empresariais para liderar essa transição. O desafio é unir regulação, tecnologia e educação para transformar o setor.